Escrevo esse artigo com um pesar no coração: não tê-lo escrito antes. Foi preciso ver tantos absurdos acontecendo pra que eu finalmente me mobilizasse, e que falha amargurante! Mas ano que vem creio que não se repitará tal falha, nem da minha pessoa, e espero que nem de tantos filhos de Deus.
O Carnaval acontece todo ano. E todo ano é a mesma baixaria. Não, não é. Cada ano que passa a baixaria aumenta. Aumenta o numero de acidentes no trânsito, e os mortos, e a violência. Aumentam as brigas, e os motivos cada vez mais fúteis, a cada ano se superam. Nas músicas aumentam a quantidade de letras indecentes, maliciosas e altamente sexuais, tanto no samba, no funk ou no sertanejo, que há tempo deixou os sertões para trás. O que diminuem são as roupas das mulheres, assim como a vergonha.
O cuidado com a virgindade, um dom tão precioso aos olhos de Deus, é cada vez mais banalisado. Diminui a cada ano a idade com a qual se perde a vingindade. Doze, onze, dez anos... Diminui a cada ano a idade com a qual se engravida. Aumenta o número de mães solteiras. Aumenta o numero de abortos, de mulheres que “tem o direito de escolher”, e abortam seus filhos no vaso sanitário para dar descarga depois. DST's são transmitidas como se deveria distribuir alimentos aos famintos. Camisinha é colocado como a solução de tudo! Mesmo que o poro da dita cuja seja cem vezes maior que o vírus da AIDS, por exemplo... E é. Castidade? É papo de careta carismático. O que importa é curtir! Carnaval é isso: curtição!
E a curtição do Carnaval faz suas vítimas: vidas são “encurtadas” pela “curtição”. A porcentagem de acidentes automobilísticos nessa época cresce assustadoramente. Isso a Globo não mostra. Mostra mulheres semi-nuas sem qualquer dignidade, ensinando nossas crianças a serem tão vulgares como elas. E os pais? Os pais estão na onda. Tudo é permitido! Compram roupinhas curtas para as criancinhas, educando-as a gostarem de mini-saia desde muito cedo. Não hesitam em soltar um palavrão a qualquer instante, educando os filhos a falarem de forma inidónea. Pais que se embebedam na frente dos filhos, educando-os ao mundo alcoólico. E no Carnaval, levam seus filhinhos, ou simplesmente permitem-nos que vão aos shows de Matinê, para se divertirem assistindo as bandas com dançarinas sensuais e músicas sexualizadas.
Quando as famílias, católicas ou não, irão acordar quanto a esse mal tão grande que dura cinco dias, denominado Carnaval, e que se reflete durante todo o resto do ano, em Rodeios, Raves, Baladas e outras “curtições” que o mundo oferece? O mundo oferece lavagem como se fosse um banquete, e todos estão comendo sem se darem conta que é o mesmo fruto oferecido pela serpente.
Então passa-se o Carnaval, as consequências permanecem, o mal, o pecado.
Ano que vem tem mais. Infelizmente.
Um vídeo pra refletir... Não precisa se declarar cristão para ser sensato.
Anderson Maria Luiz
alsrcc@yahoo.com.br
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