Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na , na castidade. (1 Tm 4, 12)

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Modernismo liberal: Artista cria “Jesus sarado” para aproximar jovens da religião


Um sábio homem disse um dia: “Não é a Igreja que esta impactando o mundo, é o mundo que esta impactando a Igreja”.

O modernismo liberal esta ganhando espaço no contexto eclesial e não há dúvida que isto não agrada Nosso Senhor Jesus Cristo.

Os fiéis estão reinventando vários “Cristos” as suas imagens e semelhanças, uma verdadeira Idolatria. (Comentário de Bruno Cruz, do site “Rainha dos Apóstolos”).

Vejam esta notícia que saiu na BBC e foi publicado no globo.com:

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Jesus Cristo, herói do século XXI. A reinvenção de quem, para os cristãos, é o filho de Deus gerou um fenômeno artístico nos Estados Unidos.

Com peitoral marcado, braços musculosos e atitude de vencedor, o Cristo chegou inclusive à capa do jornal “The New York Times”. “Um Chuck Norris de sandálias”, assim definiu-o a publicação.

O autor dos desenhos, o artista Stephen Sawyer, de 58 anos, criou o projeto Art4God para tentar aproximar os jovens da religião.

“Todos somos evangelistas de alguma coisa”, disse Sawyer à BBC. “Sou o pregador do homem que viveu há 2 mil anos e continua sendo meu herói.”

O artista sustenta que a imagem de Jesus masculino e forte vem da Bíblia.

“Dificilmente poderiam ter narrado cenas como o ataque de Jesus aos mercadores do templo se o protagonista da história fosse um fracote”, defende Sawyer.

“Era um carpinteiro da classe trabalhadora. Com certeza o seu corpo era forte e musculoso, porque essa era a sua ferramenta de trabalho.”

Através de livros, revistas e blogs, o desenhista, que vive em Kentucky, tem viajado os Estados Unidos alimentando o seu movimento.

Apesar do sucesso, as imagens foram questionadas por grupos de conservadores, para quem destacar o físico de Jesus relega o seu aspecto espiritual.

“Fico feliz que se crie um movimento em torno disto. A ideia é deixar de lado nossos prejuízos e aceitar as crenças de todos a partir da tolerância”, responde o autor.

“Não sei como Cristo era visto há 2 mil anos, nem me importa. Quero criar uma iconografia que seja relevante para hoje.”


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Jesus assim disse: “Eu vim lançar fogo à terra, e que tenho eu a desejar se ele já está aceso?” (São Lucas 12, 49). Eu trabalho como motorista de caminhão pipa numa usina de cana. Certo dia estava combatendo um incêndio num canavial, e comecei a refletir sobre como o fogo avançava sobre a plantação com violência. Pensei nessas palavras de Jesus, e que o fogo tem o poder de transformar, e não ser transformado. O Evangelho tem esse mesmo poder: ele transforma, e não pode ser transformado. Essa matéria e esse desenho indicam o que muitos querem: transformar Jesus e seu Evangelho, para que se enquadrem aos desígnios de um mundo moderno e relativista. Padre Zezinho já dizia isso (primeiro parágrafo do texto “Cristo aos Pedaços”). Ao tentar interpretar ou pregar Jesus de uma forma diferente como Ele nos é apresentado na Palavra, pensemos sobre o que São Paulo disse aos Gálatas: “Mas, ainda que alguém - nós ou um anjo baixado do céu - vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema” (Gl 1, 8), e sobre o que o autor da carta aos Hebreus disse: “Jesus Cristo é sempre o mesmo: ontem, hoje e por toda a eternidade” (Hb 13,8). O fogo veio pra transformar, e não ser transformado...

Paz e fogo!
  
Anderson Luiz da Silva
alsrcc@yahoo.com.br

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