Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na , na castidade. (1 Tm 4, 12)

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sexta-feira, 4 de março de 2011

Evolução Decaída

Estamos em tempos difíceis, tempos em que tudo está virando do lado avesso. É a modernidade, dizem uns; é o progresso, dizem outros; é a evolução natural das coisas, dizem outros ainda. O fato é que o que está acontecendo em nossa sociedade não tem nada de moderno, progressivo ou evolutivo. Estamos é em decadência, isso sim.

Na antiguidade encontramos vários povos que, a exemplo de nossos tempos, se encontravam em plena evolução. Porém, todas essas cidades e reinos caíram e foram à extinção. Por quê? Não estavam se modernizando, progredindo, evoluindo? Qual a razão de sua queda?

Tenhamos por exemplo três sociedades. A primeira chamava-se Sodoma, e tinha por vizinha a cidade não menos desenvolvida de Gomorra. Eram grandes cidades comerciais, de ótima agricultura (Gn 13, 10), e exemplar evolução em relação às outras em sua época. Porém, tanta modernidade não perdurou muito: ambas cidades foram destruídas por uma chuva de fogo (Gn 19, 24-25). A segunda sociedade de extremo progresso foi a Babilônia. Seus templos, sua riqueza, agricultura, soldados, fizeram com que dominasse quase todo o oriente, incluindo Israel. Dominou a Grécia, famosa por seus guerreiros atenienses e espartanos. Não durou muito também, e todo o império acabou por ruir. A terceira sociedade, e essa é especial, foi o império romano. Magnífico império, sábio, poderoso, gigantesco, compreendia o mundo inteiro! Revolucionou as técnicas de navegação, de transporte, construiu estradas, publicou obras que até hoje lemos com sabor. Instituiu leis, dominou impérios, durou séculos! E caiu também! O que tinha de comum nesses reinos que os levaram a decadência?

Para ser claro e direto, leiamos o que São Paulo nos diz em 1 Cor 6, 9-10: "Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os impuros, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os devassos, nem os ladrões, nem os bêbados, nem os difamadores, nem os assaltantes hão de possuir o Reino de Deus". São Paulo também nos adverte em Rom 6, 23 que o salário do pecado é a morte. Aqui podemos compreender que o pecado foi a causa da ruína, a morte de todos esses reinos (Gn 13, 13). Ora, todos eles praticavam o homossexualismo como algo comum (Gn 19, 5). Há relatos de que grandes nomes da história, como Alexandre o Grande, Júlio César e César Nero tinham casos homossexuais. A depravação do sexo nesses impérios era o dobro do tamanho dos mesmos. Praticavam homossexualismo, zoosexualismo, orgias com várias mulheres ao mesmo tempo, pais com filhas, filhos com mães, dois ou mais casais ao mesmo tempo... Já percebeu algo semelhante em nossos tempos? E quanto ao alcoolismo? Essas sociedades eram total-flex, tanta bebida alcoólica ingeriam! As festas duravam dias, com muito vinho, e sexo à vontade! E não havia nenhum pudor não. O sexo acontecia em praças públicas, nos corredores do palácio, dentro dos templos, etc.

Não estamos muito longe disso. Por causa da bebida, um amigo meu tomou banho só de cueca na fonte duma cidade. O ex-pároco de nossa cidade contou-nos uma vez que viu um grupo de quatro jovens dançando em cima de uma camionete, nus e com garrafas de cerveja nas mãos. Isso no acostamento duma rodovia!

Talvez você conheça alguma história semelhante, ou talvez tenha passado por algo assim. E onde quero chegar? Que nossa sociedade está tão perdida na imoralidade quanto aquelas antigas sociedades, que tinham tanto progresso, eram tão modernas para a época delas, mas sucumbiram mergulhadas em tanta depravação (Ap 18, 2-3). Estamos no mesmo caminho! A imoralidade em que vivemos e que nos derrubam no pecado irá resultar no mesmo fim que tiveram todos aqueles reinos. O adultério, os palavrões, o sexo antes do casamento, a masturbação, os vídeos e fotos pornográficos, o homossexualismo, as orgias, os comerciais e programas de televisão que incitam a sexualidade, com mulheres de biquíni, ou quase nuas, os filmes, as músicas, a maldita camisinha, tão incentivada para o largo uso por nossos jovens, as novelas que nos ensinam exatamente o que devemos fazer para uma vida sexual ativa, com traições, casais gays, filha apaixonada pelo pai... Além do grande combustível para tudo isso: a infernal bebida alcoólica, que faz de tudo, menos te levar para Deus (Is 5, 22). Tudo isso tem um só fim: a nossa morte pelo pecado!

Há uma grande indústria do pecado para nos confundir e fazer com que nos percamos. Não cabe discutirmos aqui, porém. Acesse o link a seguir, e veja em quantas porcarias estamos envolvidos.
 A Indústria do Pecado  <=acesse aqui
Estamos em decadência, e se não nos convertermos com urgência, seremos completamente destruídos pelo mal. AIDS, cânceres, assassínios, ódio, violência, vingança, divórcio, aborto, além do pior mal: a condenação de nossa alma (Mt 10, 28). Se não tomarmos uma séria atitude de renúncia de todo o pecado, além de nos perdermos, nossos filhos nascerão num mar de males, já culpados pelos erros que nós cometemos. Aliás, a geração que vivemos já reflete as atitudes de erro e de imoralidade de seus pais. Temos que ter a atitude de Nínive, que à voz do profeta Jonas, converteu-se inteira, e foi exemplo de vida para as gerações futuras (Jn 3, 4-10).

E você? Que caminho tomará? Qual a evolução que você escolherá para a sua vida? Que exemplo vai deixar para os jovens que virão? O salário do pecado, como Sodoma e Gomorra, Babilônia e Roma, ou o dom de Deus em sua vida, que é a vida eterna em Cristo Jesus?

A paz e fogo!

Postado por: Anderson Luiz da Silva

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